quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sábado, dia 18 de Julho, às 16h30, na Casa Viva



Flow: For the love of Water” de Irena Salina (83 mins/inglês)

Sábado, dia 18 de Julho, às 16h30, na Casa Viva (167, Praça Marquês de Pombal)

Entrada Livre

Ainda dentro do ciclo especial sobre o direito ao acesso a reservas de água, o cinema comunitário vai projectar “Flow: For the love of Water”, um estudo sobre diferentes processos de privatização de companhias de água, um pouco por todo o mundo.

Cobrindo os temas de contaminação desnecessária de água; Politicas agressivas do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional; Abuso de direitos humanos por parte de multinacionais; Mudanças hormonais na fauna marítima; e o crescimento de epidemias, como a cólera, resultantes da manipulação da distribuição de Água, “Flow” é provavelmente o mais completo documentário sobre o tema.

Sem dúvida, um filme a não perder.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

5ª, 9 julho 22h00 entrada livre


"Água" no Cinema Comunitário

Sendo um bem essencial para toda a vida, a água sempre desempenhou um papel central na ordem social. Com o aquecimento do planeta e o constante desenvolvimento urbano, o acesso às cada vez mais escassas reservas de água potável torna-se agora num problema à escala global.


Nas últimas décadas a água tem gerado conflitos violentos um pouco por todo o mundo. Da Palestina à Bolívia, dos Estados Unidos ao Japão, o elemento mais básico promete ser a maior fonte de discórdia entre os povos. Não se trata de uma mera disputa de poder, mas sim de uma luta pela sobrevivência. Quase 10 anos depois da Guerra das Águas em Cochabamba (Bolívia), o Cinema Comunitário abre um novo ciclo para tentar encontrar respostas àquela que é a pergunta mais fulcral para toda a humanidade: “Não será o direito ao acesso à água o mais importante e intocável dos Direitos Humanos?".


Blue Gold: World Water Wars, de Sam Bozzo (2008)
Documentário | Inglês, sem legendas


Em todos os cantos do Globo, estamos a poluir, desviar, bombear e a desperdiçar o nosso fornecimento limitado de água potável a um ritmo impressionante, directamente relacionado com o crescimento da tecnologia e da população. O sobredesenvolvimento abrupto da agricultura, da habitação e da indústria aumentaram a procura de água "fresca", bem para lá da sua reserva finita, provocando a desertificação da terra. Gigantes corporativos forçam os países desenvolvidos a privatizar a sua água, de modo a dar lucro. Os investidores em Wall Street apontam para a dessalinização e esquemas de exportação de água massivos. Governos corruptos utilizam a água para atingirem os seus fins políticos e económicos. Emerge o controlo militar da água e formam-se novos mapas geopolíticos e estruturas de poder que preparam o palco para as guerras mundiais pela água.


Seguimos numerosos exemplos em todo o mundo de pessoas a lutar pelo seu direito básico à água, de casos de tribunal a revoluções violentas e a convenções das Nações Unidas, de revisões constitucionais a protestos locais em escolas primárias. Como proclama Maude Barlow, "esta é a nossa revolução, esta é a nossa guerra". Uma fronteira foi pisada quando transformamos a àgua numa mercadoria. Sobreviveremos a isso?